Tuesday, October 17, 2006

VC...


Sorriso largo que disfarça a insanidade
Ó pobre daquele que não acredita nem em sua própria ilusão
De contar histórias e reunir atitudes
Finge viver ele;
Da influência de tudo que diz
e não acredita dizer

Perdição, perdido, perda
Ó pobre alma embriagada da confusão entre Hamlet e Shakespeare
Ser ou não ser! Não eis a questão!
Pois de colecionador de personagens ele sempre está e nunca é!
De sua aparente futilidade,
Esconde a essência
Pra que mostrar se posso emprestar do próximo?
Ó, Ripley, fruto dilacerado de sua própria alma
Meus pesâmes

Culpa da fases da lua, da criação?
Nada...
Culpa única da carência,
da estima triturada
Esmagada por si só!

Ó pobre de ti
Credor de seus próprios pecados ficticios
Estimulador de sua própria loucura inventada
Que finge e geme
De prazer e de dor
Dependendo do sentimento que quer sugar

Ó pobre de ti
Triste filho social
Filho do nada
Filho do vácuo!

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